sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Centralidade da visão

Curioso é que para dar predominância ao tato, enquanto sensação, é preciso fechar os olhos, pois é muito difícil visão e tato coexistirem na mesma intensidade. Isso porque em nossa sociedade foi construído historicamente que a visão é o sentido mais importante, ocupa uma centralidade nas relações. A internet é uma tecnologia que fortalece essa centralidade, pois a interação através desta é só por visão, exclui o tato.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reencontros

Reencontro

Tensão entre empolgação e preocupação

Ressignificação

Estranhamento

Confusão

Esperança

Disposição

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Revolução

Ali, onde não nos reconhecemos mais, é que há a possibilidade de invenção de novos modos de existência. Ali, onde os contornos da suposta unidade do EU são colocados em xeque, existe a brecha para um processo revolucionário de ressignificação de si e do mundo.

Sobre encontros e desencontros....

Todo encontro é uma procura e toda procura é um encontro, as vezes o que você acha não é o que você procura, mas não deixa de ser um encontro seu com alguma coisa, alguem.......

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E que Venha a cafonice......

Quando existe desejo, tudo é permitido.
Até a Cafonice....
Até a Caretice....

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Vícios, a cola dos cacos

Qual o critério que define o vício? É trabalhar ou não, se relacionar de modo convencional ou não? Há pessoas que conseguem trabalhar, estudar, trepar, mas se utilizam de algum vício para juntar os cacos da alma quebradiça. Essa alma não é transcedental, é imanente, é corpo-alma, pois é na materialidade da vida que ela se quebra, se oculta certas coisas, tapa buracos com vícios, tenta colar os cacos com vícios: cola, ansiedade, maconha, orgulho, cocaína, cobiça, cerveja, e o que mais seja...

Produção dos sentimentos - o que fazer com isso?

Sobre a produção social dos sentimentos: valoração produzida principalmente pelas idéias filosóficas de Bem e de Mal, da pureza das formas. A angústia, a tristeza, são ruins em si? Podemos fazer dos sentimentos algo diferente daquilo que sabemos?
“ Somente a loucura nos permite outra forma de nos afetar com a realidade. O somente a loucura não é relativo a entidade loucura, mas sim a tudo aquilo que foge a norma e é categorizado como loucura.”

Escritos livres

“ A escrita livre é a escrita criativa. È aquela que não se importa com as normas e muito menos com a opinião alheia. Ela nos permite transcender tudo aquilo que nos foi dito a respeito da escrita, inclusive sobre a questão da autoria.”

A hora

“São quatro horas. Essa é a hora. Aliás, nos sabemos fazer a hora e não esperamos acontecer, pois esperar acontecer é diferente de deixar acontecer, o que fazemos é simplesmente acontecer.”

Plenitude e finitude

“ A idéia de plenitude constrói a necessidade dos homens em acreditar que tudo é para sempre, quando na verdade desvia a atenção daquilo que realmente importa. Ser pleno significa buscar as verdade permanentes, imutáveis. Isso tudo está baseado no mito do ideal, criado por Platão.”

A sala e o porão

“ As banalidades diárias são a porta de entrada para todos aqueles sentimentos que cabem na sala, pois a sala não possui estrutura suficiente para tratar de sentimentos que assombram a alma, a esses sentimentos, o único lugar designado é o porão escuro.”

Solidão

“A lei natural dos encontros nos permite nos encontrar com coisas, pessoas, idéias, consigo mesmo....Não há possibilidade de encontro sozinho. Pois você nunca está sozinho. Até porque, a solidão é produzida coletivamente. O modo como sentimos a solidão é produzido nos encontros.”

Faço ou não faço??

“ Não fazendo nada você pode estar fazendo muita coisa para que nada mude.”

O céu é o limite?

“ I belive I can Fly, I belive i can touch the sky....Eu acredito que posso tocar o céu, mesmo que ele esteja longe. As pessoas podem às vezes ter um problema que pareça tão difícil como tocar o céu, mas não impossível, pois a impossibilidade de tocar o céu não está dada.

Loucura e sanidade

“A loucura sábia, ou a sanidade idiota? Ao escolhermos ser sábios, conseguimos olhar além do que presta e não presta na sociedade. Somente os sábios conseguem entender o real sentido do que não presta. Por isso somos os “loucos”.”

Liberdade, como assim?

A liberdade de escolha que nos é dada não diz respeito à criação; é escolher dentro do campo de possíveis já dado.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Livre?

A liberdade que temos não é a liberdade que queremos.
Essa liberdade, que é possível, aprisiona.
Estaremos sempre presos às amarras da liberdade.
Que liberdade é essa, que determina?
Que reduz nossas possibilidades de escolhas?
Que nos faz querer sermos as mesmas coisas?
Que produz desejos iguais?
Ser livre não é opção, é obrigação.

Realizando

A realidade dói.
A realidade mata.
A realidade oprime.
A realidade move.
A realidade transforma nada em tudo.
Hoje eu acordei assim, com vontade de viver a realidade.
Porque é nesse mundo que eu vivo.
E como vivo!
Estou vivo!

É inspiração

O que me inspira?
Sexo, música, boas ondas, paixão, livro.
Desejo!
Desejo?
Desejo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Institucionalização azul

Eles querem institucionalizar a rua.
Rua vai virar instituição.
Deixaremos?
Socorro!

Bem-estar

O que é felicidade?
Existe?
São bons momentos ou apenas momentos não tão ruins?
É prazer?
Completude?
Ou seria tudo isso?
Será que somos felizes? Será que, um dia, seremos?
Por que buscamos isso? Se nunca conseguimos...
Não faz sentido...
Mas o sentido vem a posteriori.

Fisiologia esfumaçada

O frio/calor nada mais é do que o resultado da queda da pressão sanguínea , pois o sangue necessita aquecer a parte central do corpo (os órgãos). E enquanto o sangue vai se deslocando da periferia para o centro, dá frio na superfície, como uma capa de frio, e ao mesmo tempo, sentimos calor no interior, porque os órgãos estão com concentração sanguínea maior, estão mais irrigados do que a superfície do corpo.

A função dos avós

A função dos avós é desconstruir a sua própria construção, pois desconstroem os filhos através dos netos, “estragando-os".

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Trans ondas IV

Como é possível conceber a separação entre ciências humanas e ciências sociais?
É a segmentação da vida. Provavelmente os animais seriam encaixados nas ciências sociais.
O que há de humano no animal?
O que há de animal no humano?
O que há de não-humano no animal?
O que há de não-animal no humano?
Não-humano é animal?

Trans ondas III

As máscaras e o devir
Máscara é o devir?
Ou o devir é o processo de troca das máscaras, hein?

Trans ondas II

Chuva com um toque de música
Música com barulho de chuva
Chuva com cheiro de música
Música com gosto de chuva.

Não precisa de luz para escrever.
É até melhor, porque a alma gosta do escuro.
Ainda ouço a música.
A música marca
Mas, qual é a marca da música?
Ah, isso não importa
O que importa é que toca.

Trans ondas I

A onda em evolução
A onda em revolução
A onda em interação.
Sempre estaremos em interação, não só com pessoas, mas com objetos, natureza. Porém, a interação com outra pessoa parece mais intensa. Intensa, e ao mesmo tempo, melindrável (será que existe essa palavra?). Porque qualquer movimento mais brusco pode melindrar o outro. A não ser que esse outro seja o invisível de nós, e comece a chamar um corpo que encarne a diferença aí engendrada.
Ah, isso nem é muito doido né?
Elementar, meu caro.

Notas esfumaçadas sobre o cérebro humano

A conclusão a que se chega é que o cérebro humano é como uma caixa de fusível.
O fusível queima antes de chegar na central. Ele não deixa a energia chegar lá, e queima. Igual a nós, que apagamos ao recebermos uma carga de energia intensa.

Reflexões esfumaçadas sobre a psicanálise

Tudo vira nada...
Freud vive!

Tudo vira nada porque Freud vive.
Freud inventou o sujeito faltoso.
A psicanálise normatiza tudo.
Freud vive e Bob Marley ressuscita.