domingo, 28 de fevereiro de 2010

Trans ondas IV

Como é possível conceber a separação entre ciências humanas e ciências sociais?
É a segmentação da vida. Provavelmente os animais seriam encaixados nas ciências sociais.
O que há de humano no animal?
O que há de animal no humano?
O que há de não-humano no animal?
O que há de não-animal no humano?
Não-humano é animal?

Trans ondas III

As máscaras e o devir
Máscara é o devir?
Ou o devir é o processo de troca das máscaras, hein?

Trans ondas II

Chuva com um toque de música
Música com barulho de chuva
Chuva com cheiro de música
Música com gosto de chuva.

Não precisa de luz para escrever.
É até melhor, porque a alma gosta do escuro.
Ainda ouço a música.
A música marca
Mas, qual é a marca da música?
Ah, isso não importa
O que importa é que toca.

Trans ondas I

A onda em evolução
A onda em revolução
A onda em interação.
Sempre estaremos em interação, não só com pessoas, mas com objetos, natureza. Porém, a interação com outra pessoa parece mais intensa. Intensa, e ao mesmo tempo, melindrável (será que existe essa palavra?). Porque qualquer movimento mais brusco pode melindrar o outro. A não ser que esse outro seja o invisível de nós, e comece a chamar um corpo que encarne a diferença aí engendrada.
Ah, isso nem é muito doido né?
Elementar, meu caro.

Notas esfumaçadas sobre o cérebro humano

A conclusão a que se chega é que o cérebro humano é como uma caixa de fusível.
O fusível queima antes de chegar na central. Ele não deixa a energia chegar lá, e queima. Igual a nós, que apagamos ao recebermos uma carga de energia intensa.

Reflexões esfumaçadas sobre a psicanálise

Tudo vira nada...
Freud vive!

Tudo vira nada porque Freud vive.
Freud inventou o sujeito faltoso.
A psicanálise normatiza tudo.
Freud vive e Bob Marley ressuscita.