Raiva, nervos, bebida,
Qual o limite entre o medo e a cautela?
Será possível viver sem o medo,
Ou a cautela por ele é regida?
Seja lá o que for, é uma confusão,
De afetos, perceptos
Preconceitos...ou precaução?
Seja o que for,
Viver é um risco.
Eu entrego,
Ou me entrego?
Ao medo, à solidão,
Ao vazio de não mais diversão tranquila
De poucas noites serenas,
A menos que sejam repletas de paredes e
travesseiros.
E quando eu sair?
Há um mundo lá fora,
Imprevísivel,
Perigoso?
Não devo sair?
Devo entregar,
Me entregar?
Me entrego, sim, aos devaneios,
De ainda, graças a sei lá o quê
(pode ser qualquer coisa)
Poder questionar,
Se devo, de fato,
Me entregar.
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