terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Coisas Desimportantes



Pela mata
O barro se doa
à formigas deslizar
nessa época, já se sente
o cheiro do canto das cigarras
se chama: verão
No caminho, as flores se banham
no olhar contemplativo do andarilho
Esse estranho poema, dedico
ao imbecil singelo poeta Manoel de Barros
que me ensinou a ver no caminho
e letrar
Coisas Desimportantes!

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