sexta-feira, 8 de julho de 2016

Poema de despedida

E ao me ver perto da escolhida
Despedida
Uma dor no peito reclama,
Uma angústia chama.
O que consola é que a força dos laços
Abre caminhos,
Produz desvios
E me faz outra.
E agora não me reconheço
Mais como antes
(ainda bem!)
Um pouco da vida traçamos
Juntos
Mas é preciso despedir, sem, no entanto
Abandonar.
Levo algo deles comigo,
A eles, também deixo algo
(generosidade? Talvez o inevitável).
E aí já não há eu e eles,
Acontece a nossa
Abertura de mundos,
Com tijolinhos de existência!

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