quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um ensaio sobre a Fidelidade e Lealdade

O que vou escrever aqui talvez esteja influenciado pelo momento em que estou passando frente aos relacionamentos. Não é o meu objetivo aqui impor uma verdade absoluta a ninguém e nada impede de mais pra frente eu mude a minha opinião.
Ah a Fidelidade! Como essa ideia de sermos fieis aos nossos parceiro(a)s é massificada constantemente pela sociedade...Desde muito cedo, mesmo antes de entender o que significa fidelidade somos convocados a ingerir essa verdade goela abaixo e entender (sem compreender) que tudo aquilo que foge a ela é categorizado como anormal. Netse caso particular, os anormais recebem nomes de devassos ou levianos para não eleger outros adjetivos de baixo calão. A respeito disso, penso o quão equivocado estão aqueles que defendem essa ideia, pois se somos constituídos a partir dos nossos encontros com pessoas, musicas, ou com nos mesmos por exemplo, seria precipitado não nos permitir experimentar vivencias com outras pessoas em detrimento de uma só. Imaginem só se só pudéssemos escutar uma música ?

Há quem diga que é possível ter vários encontros com uma mesma pessoa, eu no momento não acredito nisso, as minhas experiências me mostraram tratar-se de uma atividade cansativa sem garantias e com alto dispêndio de energia. Mas com eu disse acima, trata-se de um relato pessoal e não é minha pretensão generalizar essa minha experiência, logo aqueles que acreditam nisso fiquem a vontade e não se sintam ofendidos com as minhas palavras.

A palavra da hora ( e tudo aquilo que ela representa) é a Lealdade. A ideia de ser leal vai de encontro com tudo aquilo que preciso nesse momento, pois considero ser o mais justo comigo e com outras possíveis pessoas que possam passar pela minha vida. Ser leal me permite um maior campo de possibilidades e acabam por contribuir ativamente na minha formação como individuo, é como uma grande amiga me disse outro dia: “ Ser leal é como estar na faculdade, para nos formarmos precisamos das matérias obrigatórias, contudo é necessário cursar disciplinas eletivas de diferentes assuntos pois são elas que no final das contas fazem a diferença e sem elas é impossível nos formar”.

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