O quão bom é perder em
fome, e ganhar em apetite de viver
Você me reapresenta o
acaso
Revisito intensidades
com novos olhares, afetos e sensações
Mergulho em novidades,
desconstruo mentiras, culpas e traições
Ressignifico a vida, as
relações
O
dia e a noite se apresentam pra mim como música e poesia
No cansaço, vivo a
alegria
Na frieza de um lugar
cinza, ainda muito preso não só em celas,
Mas em moral, dureza e
burocracia
Encontro fôlego e
escape na adrenalina do que não se pode deixar saber
Tento controlar os
olhares, pois os pensamentos e as sensações...
Ah, as sensações!
Desde que descobri tudo
isso já não controlo mais
E como nosso filho,
A permissão ao não
controle se faz possível!
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