sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sem título, pois não há nome que dê conta disso





O que eu sei dela?
Eu sei que é ela que faz o tempo parar
em meio ao caos dessa cidade
faz-me sentir, delirar, emocionar
e me ampliar.
Diz que me admira, que comigo aprende
e isso muito me surpreende, afinal
eu a vejo anos-luz à minha frente.
Mas sinto que me aproximo, talvez não tão rápido quanto um cometa
e sim o suficiente para vivenciarmos o que na vida há de mais banal.
E assim vamos nos aproximando,
experimentando o calor da chuva,
o som dos suores,
a intensidade de um parque,
a viajante alegria na obssessão infinita,
uma semana que cria muitas vidas!

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