sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O infinito mais belo




Parece que são infinitas as coisas que tenho para dizer a ela. A cada mensagem, a cada olhar, um passeio calmo e singelo pela caótica cidade carioca, se criam infinitos, se abrem imensidões de possibilidades, e constrói a necessidade de maturar o desconhecido. O dia a dia, que parece ser tão simples, óbvio e planejado, ganha cor, música, e aguça os meus ‘sentidos’; nunca senti com tanto cuidado o dia passar por mim. Os pequenos detalhes, que fazem grandes diferenças, saltam aos meus olhos. Simples gentilezas em um ônibus, num breve percurso até em casa, e me percebo em contato atentamente suave com as pessoas, com a chuva, o frio, as poças d’água. Respiro, e sinto a alegria que até então não encontrava em nenhum alucinógeno. E vejo que de finitos temos quase nada, visto que somos um infinito de coisas que ainda não nos permitimos conhecer. E assim tem sido os meus dias – brandos, coloridos, cuidadosos, apaixonados!

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